Brasileiros da Fórmula E buscam rumo com equipes em mudança
Os dois brasileiros presentes atualmente no grid da Fórmula E, Lucas Di Grassi e Sérgio Sette Câmara, terão um ano de 2023 bem diferente do atual na categoria. Os dois pilotos veem suas equipes envolvidas em diversas mudanças para o ano que vem, o que pode inviabilizar a continuidade dos dois em seus respectivos times: Venturi e Dragon. E agora, o que o futuro reserva para o Brasil na FE?
A Venturi fechou parceria com a Maserati, que vai fazer sua estreia na Fórmula E a partir da próxima temporada. Apesar da permanência da estrutura da equipe monegasca, ela será incorporada pela tradicional marca — que vai passar a controlar suas operações a partir do ano que vem. Assim, a continuidade de Di Grassi ainda é incerta e o brasileiro segue em negociações para permanecer no grid.
Por outro lado, a situação de Sette Câmara é um pouco mais clara — e não menos preocupante. O piloto mineiro já vê o desenvolvimento do carro da Dragon ser congelado pela equipe, já que a Penske optou por fechar parceria com a DS para o ano que vem. Assim, em um carro que já é o pior da Fórmula E, apenas mudanças na configuração do monoposto devem ser vistas até o final do ano, o que indica a manutenção da última posição até o final.
Em relação à DS Penske — nome da equipe formada pela nova parceria —, a dupla de pilotos titular segue pendente apenas de um anúncio oficial: Stoffel Vandoorne e Jean-Èric Vergne vão deixar suas escuderias atuais, Mercedes — que será McLaren — e DS Techeetah para se juntarem ao time.
Assim, com todas as mudanças em cada uma das equipes, os brasileiros ainda precisam correr para garantir o rumo da temporada 2022/2023, que terá a implementação dos carros Gen3 na Fórmula E pela primeira vez. É sobre isso que João Pedro Nascimento fala no vídeo desta semana.